Diz a lenda que tudo começou por acaso, quando uma imperatriz chinesa repousava sob uma amoreira e, ao tomar seu chá, um casulo de bicho-da-seda caiu em sua xícara fumegante. Ao tentar retirá-lo, o calor da infusão desenrolou o fio longo, reluzente e quase infinito. Fascinada, ela desenrolou o restante com os dedos e descobriu o segredo que a natureza escondia no coração do casulo. Assim nasceu, há mais de 5 mil anos, a seda, um presente da natureza, da delicadeza, paciência e curiosidade.

Esse fio, tecido entre o acaso e o encantamento, atravessou séculos e continentes. Foi moeda, foi símbolo de poder, foi mistério entre dinastias. Percorreu rotas, ergueu civilizações, vestiu reinos e alimentou sonhos. Hoje, o fio da seda segue seu curso, mas ganhou novas formas de ser contado. Na Bianca Gibbon, ele chega pelas mãos da tradicional fábrica Werner, um dos maiores e mais respeitados tecelões de seda do Brasil. É ali, entre urdumes e tramas, que o fio ancestral ganha vida nova. As estampas exclusivas, os toques de cor, a leveza quase líquida do tecido, tudo ecoa aquela mesma descoberta mágica da imperatriz.

Cada peça feita com a seda Werner traz não apenas beleza, mas também história. Carrega o passado de um ofício milenar, o presente da nossa criação e o futuro que se desenha com quem veste. Porque a seda não é só tecido, é narrativa da história de uma coleção. E, ao vestir uma peça feita com esse fio encantado, você também se torna parte da meada.

O começo pode ter sido uma lenda, mas o que a BG faz com ela hoje é pura poesia.

Local: Fábrica Werner 

Fotografia: Marllon Silva de Souza